Projetos da Entidade



Entidade
Código Plano de Trabalho Sit Detalhes
2891 Prestar assistência à criança e/ou adolescente e seus familiares com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. - Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhados pela rede de proteção social do município ou que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; - Buscar a participação da família nos diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes. - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; - Trabalhar em rede com os CRAS e demais entidades socioassistenciais;
2949 Promover melhor qualidade de atendimento para crianças e adolescentes atendidas no Serviço de Convivência, com a aquisição de equipamentos e material de consumo para a revitalização de área recreativa e esportiva.
2951 Colaborar com o desenvolvimento de habilidades pessoais por meio de atividades de estimulação cênicas direcionadas.
3041 Diagnóstico Social (descrição da realidade e sua correspondência com as atividades e metas a serem atingidas): A Associação Beneficente Lua Nova, é uma associação civil, sem fins lucrativos, que nasceu para somar e crescer junto com as instituições já existente e aquelas que virão para trabalhar a favor da infância e da juventude. A Associação surgiu inicialmente através de alguns associados, que patrocinavam um projeto esportivo no Colégio Linda Bacila, Jardim Monte Carlo, bairro Boa Vista, na cidade de Ponta Grossa. Essa parceria com uma instituição educacional obteve enorme resultado na comunidade escolar, descobrindo talentos no atletismo pontagrossese, tendo ainda conquistado muitos resultados em competições nacionais e internacionais. Após breve estudo realizado no bairro Boa Vista e adjacências, verificou-se que muitas mães precisavam trabalhar para garantir o sustento da família e não dispunham de lugar seguro e apropriado para deixar seus filhos, os quais ficavam com irmãos pouco mais velhos ou vizinhos próximos, e com casos de vulnerabilidade social. O município de Ponta Grossa é a cidade pólo dos Campos Gerais e possui uma localização bastante central no estado o que a torna um importante entroncamento Rodo/ferroviário, e um centro industrial relativamente forte. Dessa forma muitas famílias migram de outras regiões do estado para o município, em busca de melhores condições de vida, porém devido às múltiplas expressões da questão social nem todas as famílias conseguem se estabilizar socioeconomicamente no município, ocasionando assim o aumento de regiões periféricas carentes de recursos básicos, que por vezes, gera ambientes propícios ao tráfico de drogas, a proliferação de doenças infecto contagiosas e a edificação de moradias em áreas de risco, incapazes de proporcionar as famílias um espaço digno e saudável de convivência. Além desses fatores, muitos pais costumam ir trabalhar, grande parte com reciclagem, e deixam seus filhos pequenos em casa sem a presença de um adulto ou então levam seus filhos para o trabalho expondo os mesmos a situações de risco. Assim, sensibilizadas com a situação da região, inicialmente com crianças de 0 a 6 anos, é que se materializou o projeto, com a construção de um Centro Educacional para crianças – a Toca das Corujinhas no ano de 2008, com a participação de 65 crianças em situação de vulnerabilidade inicialmente atendidas. Desde então todos os esforços foram direcionados no sentido de concretizar esta instituição com uma proposta pedagógica especializada e um atendimento com um público prioritário sendo integralmente gratuito para a comunidade do Boa Vista e região. Diante destes fatores a Associação Beneficente Lua Nova possui sua sede localizada estrategicamente na região do bairro Boa Vista, próximo ao Monte Carlo, Vila Izabel e outras vilas que possuem intensa concentração de favelas, com moradias irregulares, área de risco próximo à rodovia. Destacamos que dentro desta iniciativa, nosso trabalho vem sendo cada vez mais especializado, e observamos que durante o atendimento das crianças no CEI, a comunidade também apresenta outras demanda, como a necessidade do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV, este iniciou suas atividades no ano de 2011 e foi regularizado em 2013 com registro no Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente. Sendo assim, esse atendimento passa a ser uma continuidade no atendimento das crianças e adolescentes e seus familiares. As crianças e adolescentes que são atendidas na associação vem dos diversos bairros: Monte Carlo, Parque Nossa Senhora das Graças, Jardim Esplanada, Leila Maria, Jacarandá, entre outros, onde as famílias são referenciadas no CRAS Vila Isabel. O SCFV tem como objetivo auxiliar as famílias e a sociedade civil no enfrentamento das expressões da questão social através do atendimento a crianças e/ou adolescentes de 6 a 15 anos ofertando-lhes um espaço para o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia. A entidade busca atender as crianças e adolescentes do público prioritário , e tem como objetivo trabalhar com toda a família identificando as vulnerabilidades presentes dentro das mesmas e buscando alternativas para eliminá-las, seja através de ações da própria entidade, ou através de encaminhamentos para outros órgãos da rede socioassistencial, como o acompanhamento familiar no CRAS Vila Isabel. As famílias que procuram a instituição, são por meio de busca espontânea e por encaminhamento da rede socioassistencial, quando procuram a instituição são referenciadas no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. Outro viés de acesso ao serviço é a busca ativa realizada em parceria com as escolas municipais e estaduais da região, movimento esse onde observa-se articulação e acompanhamento da criança e do adolescente no ensino regular. A associação tem como capacidade de atendimento de 80 crianças e adolescentes. O Serviço de Convivência no âmbito da proteção social básica, de acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, é descrito como: Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. (Brasil, 2009, p. 09) Tem como principal produtos as seguintes aquisições: O principal produto dos serviços socioassistenciais, portanto, são as aquisições relacionadas aos seguranças de acolhida, convívio familiar, comunitário e social e desenvolvimento de autonomia individual e política, que se materializa exclusivamente por meio de relações do trabalhador com o usuário. Essas aquisições, conforme o conceito resultam do exercício cotidiano de vínculos familiares, comunitários e sociais progressivamente qualificados, que essas aquisições vão sendo asseguradas ao usuário, constituindo-se o profissional o grande mediador desse processo, operando-o por meio de trabalho social e trabalho socioeducativo (Muniz, 2011, p. 103). O SCFV é organizado por faixa etária, na Associação Beneficente Lua Nova trabalhamos com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, esse serviço de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassietenciais (2009), tem como objetivo: - Complementar as ações da família e comunidade na proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais; - Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo; - Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças e adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã; - Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo; - Contribuir para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional. (BRASIL, 2009,p. 20) De acordo com a Tipificação esse serviço deve ser ofertado em turnos diários de até 4 horas, sendo assim, a Associação conta com atendimento de segunda a sexta em dois períodos manhã (8:00h as 12:00h) e tarde (13:00h as 17:00h), sendo 40 crianças atendidas em cada turno. Para a efetividade do bom atendimento o SCFV conta com uma equipe composta por: um responsável técnico assistente social, um coordenador, um pedagogo, dois orientadores sociais, dois oficineiros (arte-educador), um educador físico, e cinco funcionários de apoio, sendo um administrativo, uma cozinheira, três serviços gerais. A legislação prevê que o SCFV tenha como eixos estruturantes a convivência social e a participação. O eixo convivência social “Trata dos aspectos ligados aos espaços de convivecia e seu potencial de viabilidade da superação das vulnerabilidades sociais mediante um processo de construção e fortalecimento dos vínculos relacionais de pertencimento que promovam a proteçã e a garantia de direitos. Trata, também, dos aspectos relacionados as contradições e aos conflitos que permeiam as relações de convivencia familiar e comunitária, e como estes interferem na construção e no fortalecimento de vínculos”. (BRASIL, 2010, P. 78) Para trabalhar esse eixo, na Associação são formados pequenos grupos de no maximo 20 crianças e adolescentes, distribuidos por faixa etárias diferenciadas, contemplando também atividades intergeracionais. Nesses grupos, os trabalhos tem o formato de oficinas, cujas temáticas estão relacionadas as seguintes áreas: Infância/adolescencia, direitos humanos e socioassistenciais, saúde, meio ambiente, cultura, esporte, lazer, ludicidade, brincadeira e trabalho. São trabalhados temas transversais como: Identidade e família, Valores humanos, Buling e Racismo, Violência e drogas, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Qualidade de vida, Sexualidade, Empreendedorismo, Auto-estima, Perspectivas e sonhos. O resultado obtido a partir desses eixos contribui para que os usuários desses serviços tenham assegurados as aquisições previstas, especialmente no que se refere a segurança de convívios familiares e comunitários e afiança aos usuários a possibilidade de: - Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; - Vivenciar momentos de interação entre familiares e entre grupos de pares com atividades orientadas ao convívio e ao fortalecimento de vínculos; - Vivenciar experiencias que possibilitam meios e oportunidades de conhecer o território e (re) significá-lo, de acordo com seus recursos e potencialidades; - Ter acesso a serviços, conforme demandas e necessidades. (BRASIL, 2010, P. 59). A segurança de acolhida também é uma das aquisições previstas, ao assegurar aos usuários um espaço favorável para expor suas demandas. Dessa forma, os usuários usufruem o direito a - Ter acolhida suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades; - Receber orientações e encaminhamentos com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassitenciais e programas de transferencia de renda, bem como aos demaisdireitos sociais, civis e políticos; - Ter acesso a ambiencia acolhedora (BRASIL, 2010, p. 59) Além disto, são promovidas ações conjuntas entre as crianças e suas famílias em eventos previstos no calendário anual que visam promover e fortalecer o vínculo familiar através de festas, brincadeiras de roda, rodas de conversa, gincanas, entre outros. Na Associação também ocorrem reuniões semestrais com os pais ou responsáveis, onde os mesmos podem opinar sobre o desempenho e o êxito da instituição na realização das oficinas, a fim de verificar a sua eficácia, otimizando espaço, atividades e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Sempre é realizado na última reunião do ano uma avaliação com um instrumento impresso, em que os usuários fazem a avaliação do serviço em todas as categorias, sendo elas: profissionais, estrutura física, oficinas, ações, entre outros. As crianças e adolescentes são recebidas na sede da Associação, onde participam de oficinas (artes manuais, musicalização, dança, recreação, inclusão digital, horta, formação social, etc.), e realizam três refeições diárias por turno (Café da manhã/ fruta e almoço; almoço/ fruta e lanche). Promovendo o desenvolvimento integro dos usuários, os mesmos também tem como rotina o preparo do pão junto com o orientador social no grupo, onde esse pão é consumido durante a semana, tendo como objetivo de sensibilizar e trabalhar o alimento, e a sua importância. Essas atividades são desenvolvidas conforme o planejamento semanal pelos seus respectivos orientadores. Como rotina na instituição as crianças e adolescentes são recebidas com uma roda rítmica (princípio da proposta Pedagógica Waldorf, que é uma canção de acolhida seguida de história, para harmonizar o grupo – ocorre com as crianças da faixa de idade de 06 a 10 anos), e também são acolhidos com círculos ou roda de conversa (princípio dos círculos restaurativos, para saber como as crianças e adolescentes estão se sentido, relatando como foi o dia anterior, final de semana etc, nesse momento é colocado a proposta do dia e a rotina – ocorre com as crianças e adolescentes da faixa de idade de 11 a 15 anos). Nesse momento de reflexão, os usuários são diariamente motivados a expressar os sentimentos, pensamentos e emitir suas opiniões, em roda de conversa. As crianças e adolescentes são incentivadas a fazer o uso da palavra, refletir sobre situações cotidianas, respeitando a opinião dos outros. Nesta ocasião constitui-se um espaço privilegiado do exercício democrático da palavra, quando a fala e a escuta transforma-se em importantes instrumentos de participação. As crianças e adolescentes também participam de oficina lúdica, momento que proporciona lazer e socialização e oferece atividades relacionadas aos diversos tipos de expressão, valorizando o desenvolvimento integral. Além das atividades dirigidas, as crianças e adolescentes dispõe de um momento livre para brincar e/ou praticar alguma atividade esportiva de sua escolha (futebol, tênis de mesa, etc), onde expressam suas vivências e a cultura do seu contexto, essas observações presenciadas são comuns nas brincadeiras espontâneas. Visto que “possibilita compreender as expressões de quem brinca, o significado que atribui as pessoas e ao mundo, permite a ressignificação de suas experiências e promove o desenvolvimento” (BRASIL, 2010, p. 13) Também possui a oficina de arte que possibilita os usuários a expressar, por meio de várias atividades artísticas seus dons e extravasar suas potencialidades, despertando a consciência ambiental ao trabalhar com materiais recicláveis. Nas atividades de desenho e pintura, são empregadas diversas técnicas de pintura: com tinta guache (pincel ou dedos) giz de cera, criação de quadros com materiais variados, sempre motivando para uma reflexão sobre a realidade social e familiar. Na oficina de práticas físicas e recreativas é evidente o enfoque especial para o trabalho em equipe, a convivência e o respeito ao outro. Há atividades como: exercício físicos, circuitos esportivos, corrida, pular corda, jogos, gincanas, exercício de cooperação. Com o objetivo de encontrar meios que possibilitem a participação e o desenvolvimento do protagonismo dos usuários, foram introduzidas em suas atividades iniciativas que incentivam a participação social, como: Avaliação dos usuários nos serviços prestados, momento em que a família e as próprias crianças e adolescentes avaliam através de um formulário com questões abertas e fechadas os serviços ofertados, contemplando os itens: infraestrutura, atendimento dos funcionários, atividades desenvolvidas, alimentação, sugestões etc. essas constatações são analisadas e servem de subsídio para o aprimoramento do serviço. Outra forma de incentivo e motivação do protagonismo juvenil são as Oficinas de Meio Ambiente e Sustentabilidade, na qual as crianças e adolescentes conhecem os ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) e planejam e executam uma ação voluntária dentro da própria comunidade. A Associação compreende a importância e a necessidade de compreensão da integralidade da criança e do adolescente, desta forma, busca articular, encaminhar e acompanhar os usuários nas diversas esferas sociais em que ele se encontra, ou seja, no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
3151 Diagnóstico Social (descrição da realidade e sua correspondência com as atividades e metas a serem atingidas): A Associação Beneficente Lua Nova, é uma associação civil, sem fins lucrativos, que nasceu para somar e crescer junto com as instituições já existente e aquelas que virão para trabalhar a favor da infância e da juventude. A Associação surgiu inicialmente através de alguns associados, que patrocinavam um projeto esportivo no Colégio Linda Bacila, Jardim Monte Carlo, bairro Boa Vista, na cidade de Ponta Grossa. Essa parceria com uma instituição educacional obteve enorme resultado na comunidade escolar, descobrindo talentos no atletismo pontagrossese, tendo ainda conquistado muitos resultados em competições nacionais e internacionais. Após breve estudo realizado no bairro Boa Vista e adjacências, verificou-se que muitas mães precisavam trabalhar para garantir o sustento da família e não dispunham de lugar seguro e apropriado para deixar seus filhos, os quais ficavam com irmãos pouco mais velhos ou vizinhos próximos, e com casos de vulnerabilidade social. O município de Ponta Grossa é a cidade pólo dos Campos Gerais e possui uma localização bastante central no estado o que a torna um importante entroncamento Rodo/ferroviário, e um centro industrial relativamente forte. Dessa forma muitas famílias migram de outras regiões do estado para o município, em busca de melhores condições de vida, porém devido às múltiplas expressões da questão social nem todas as famílias conseguem se estabilizar socioeconomicamente no município, ocasionando assim o aumento de regiões periféricas carentes de recursos básicos, que por vezes, gera ambientes propícios ao tráfico de drogas, a proliferação de doenças infecto contagiosas e a edificação de moradias em áreas de risco, incapazes de proporcionar as famílias um espaço digno e saudável de convivência. Além desses fatores, muitos pais costumam ir trabalhar, grande parte com reciclagem, e deixam seus filhos pequenos em casa sem a presença de um adulto ou então levam seus filhos para o trabalho expondo os mesmos a situações de risco. Assim, sensibilizadas com a situação da região, inicialmente com crianças de 0 a 6 anos, é que se materializou o projeto, com a construção de um Centro Educacional para crianças – a Toca das Corujinhas no ano de 2008, com a participação de 65 crianças em situação de vulnerabilidade inicialmente atendidas. Desde então todos os esforços foram direcionados no sentido de concretizar esta instituição com uma proposta pedagógica especializada e um atendimento com um público prioritário sendo integralmente gratuito para a comunidade do Boa Vista e região. Diante destes fatores a Associação Beneficente Lua Nova possui sua sede localizada estrategicamente na região do bairro Boa Vista, próximo ao Monte Carlo, Vila Izabel e outras vilas que possuem intensa concentração de favelas, com moradias irregulares, área de risco próximo à rodovia. Destacamos que dentro desta iniciativa, nosso trabalho vem sendo cada vez mais especializado, e observamos que durante o atendimento das crianças no CEI, a comunidade também apresenta outras demanda, como a necessidade do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV, este iniciou suas atividades no ano de 2011 e foi regularizado em 2013 com registro no Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente. Sendo assim, esse atendimento passa a ser uma continuidade no atendimento das crianças e adolescentes e seus familiares. As crianças e adolescentes que são atendidas na associação vem dos diversos bairros: Monte Carlo, Parque Nossa Senhora das Graças, Jardim Esplanada, Leila Maria, Jacarandá, entre outros, onde as famílias são referenciadas no CRAS Vila Isabel. O SCFV tem como objetivo auxiliar as famílias e a sociedade civil no enfrentamento das expressões da questão social através do atendimento a crianças e/ou adolescentes de 6 a 15 anos ofertando-lhes um espaço para o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia. A entidade busca atender as crianças e adolescentes do público prioritário , e tem como objetivo trabalhar com toda a família identificando as vulnerabilidades presentes dentro das mesmas e buscando alternativas para eliminá-las, seja através de ações da própria entidade, ou através de encaminhamentos para outros órgãos da rede socioassistencial, como o acompanhamento familiar no CRAS Vila Isabel. As famílias que procuram a instituição, são por meio de busca espontânea e por encaminhamento da rede socioassistencial, quando procuram a instituição são referenciadas no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. Outro viés de acesso ao serviço é a busca ativa realizada em parceria com as escolas municipais e estaduais da região, movimento esse onde observa-se articulação e acompanhamento da criança e do adolescente no ensino regular. A associação tem como capacidade de atendimento de 80 crianças e adolescentes. O Serviço de Convivência no âmbito da proteção social básica, de acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, é descrito como: Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. (Brasil, 2009, p. 09) Tem como principal produtos as seguintes aquisições: O principal produto dos serviços socioassistenciais, portanto, são as aquisições relacionadas aos seguranças de acolhida, convívio familiar, comunitário e social e desenvolvimento de autonomia individual e política, que se materializa exclusivamente por meio de relações do trabalhador com o usuário. Essas aquisições, conforme o conceito resultam do exercício cotidiano de vínculos familiares, comunitários e sociais progressivamente qualificados, que essas aquisições vão sendo asseguradas ao usuário, constituindo-se o profissional o grande mediador desse processo, operando-o por meio de trabalho social e trabalho socioeducativo (Muniz, 2011, p. 103). O SCFV é organizado por faixa etária, na Associação Beneficente Lua Nova trabalhamos com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, esse serviço de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassietenciais (2009), tem como objetivo: - Complementar as ações da família e comunidade na proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais; - Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo; - Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças e adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã; - Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo; - Contribuir para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional. (BRASIL, 2009,p. 20) De acordo com a Tipificação esse serviço deve ser ofertado em turnos diários de até 4 horas, sendo assim, a Associação conta com atendimento de segunda a sexta em dois períodos manhã (8:00h as 12:00h) e tarde (13:00h as 17:00h), sendo 40 crianças atendidas em cada turno. Para a efetividade do bom atendimento o SCFV conta com uma equipe composta por: um responsável técnico assistente social, um coordenador, um pedagogo, dois orientadores sociais, dois oficineiros (arte-educador), um educador físico, e cinco funcionários de apoio, sendo um administrativo, uma cozinheira, três serviços gerais. A legislação prevê que o SCFV tenha como eixos estruturantes a convivência social e a participação. O eixo convivência social “Trata dos aspectos ligados aos espaços de convivecia e seu potencial de viabilidade da superação das vulnerabilidades sociais mediante um processo de construção e fortalecimento dos vínculos relacionais de pertencimento que promovam a proteçã e a garantia de direitos. Trata, também, dos aspectos relacionados as contradições e aos conflitos que permeiam as relações de convivencia familiar e comunitária, e como estes interferem na construção e no fortalecimento de vínculos”. (BRASIL, 2010, P. 78) Para trabalhar esse eixo, na Associação são formados pequenos grupos de no maximo 20 crianças e adolescentes, distribuidos por faixa etárias diferenciadas, contemplando também atividades intergeracionais. Nesses grupos, os trabalhos tem o formato de oficinas, cujas temáticas estão relacionadas as seguintes áreas: Infância/adolescencia, direitos humanos e socioassistenciais, saúde, meio ambiente, cultura, esporte, lazer, ludicidade, brincadeira e trabalho. São trabalhados temas transversais como: Identidade e família, Valores humanos, Buling e Racismo, Violência e drogas, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Qualidade de vida, Sexualidade, Empreendedorismo, Auto-estima, Perspectivas e sonhos. O resultado obtido a partir desses eixos contribui para que os usuários desses serviços tenham assegurados as aquisições previstas, especialmente no que se refere a segurança de convívios familiares e comunitários e afiança aos usuários a possibilidade de: - Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; - Vivenciar momentos de interação entre familiares e entre grupos de pares com atividades orientadas ao convívio e ao fortalecimento de vínculos; - Vivenciar experiencias que possibilitam meios e oportunidades de conhecer o território e (re) significá-lo, de acordo com seus recursos e potencialidades; - Ter acesso a serviços, conforme demandas e necessidades. (BRASIL, 2010, P. 59). A segurança de acolhida também é uma das aquisições previstas, ao assegurar aos usuários um espaço favorável para expor suas demandas. Dessa forma, os usuários usufruem o direito a - Ter acolhida suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades; - Receber orientações e encaminhamentos com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassitenciais e programas de transferencia de renda, bem como aos demaisdireitos sociais, civis e políticos; - Ter acesso a ambiencia acolhedora (BRASIL, 2010, p. 59) Além disto, são promovidas ações conjuntas entre as crianças e suas famílias em eventos previstos no calendário anual que visam promover e fortalecer o vínculo familiar através de festas, brincadeiras de roda, rodas de conversa, gincanas, entre outros. Na Associação também ocorrem reuniões semestrais com os pais ou responsáveis, onde os mesmos podem opinar sobre o desempenho e o êxito da instituição na realização das oficinas, a fim de verificar a sua eficácia, otimizando espaço, atividades e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Sempre é realizado na última reunião do ano uma avaliação com um instrumento impresso, em que os usuários fazem a avaliação do serviço em todas as categorias, sendo elas: profissionais, estrutura física, oficinas, ações, entre outros. As crianças e adolescentes são recebidas na sede da Associação, onde participam de oficinas (artes manuais, musicalização, dança, recreação, inclusão digital, horta, formação social, etc.), e realizam três refeições diárias por turno (Café da manhã/ fruta e almoço; almoço/ fruta e lanche). Promovendo o desenvolvimento integro dos usuários, os mesmos também tem como rotina o preparo do pão junto com o orientador social no grupo, onde esse pão é consumido durante a semana, tendo como objetivo de sensibilizar e trabalhar o alimento, e a sua importância. Essas atividades são desenvolvidas conforme o planejamento semanal pelos seus respectivos orientadores. Como rotina na instituição as crianças e adolescentes são recebidas com uma roda rítmica (princípio da proposta Pedagógica Waldorf, que é uma canção de acolhida seguida de história, para harmonizar o grupo – ocorre com as crianças da faixa de idade de 06 a 10 anos), e também são acolhidos com círculos ou roda de conversa (princípio dos círculos restaurativos, para saber como as crianças e adolescentes estão se sentido, relatando como foi o dia anterior, final de semana etc, nesse momento é colocado a proposta do dia e a rotina – ocorre com as crianças e adolescentes da faixa de idade de 11 a 15 anos). Nesse momento de reflexão, os usuários são diariamente motivados a expressar os sentimentos, pensamentos e emitir suas opiniões, em roda de conversa. As crianças e adolescentes são incentivadas a fazer o uso da palavra, refletir sobre situações cotidianas, respeitando a opinião dos outros. Nesta ocasião constitui-se um espaço privilegiado do exercício democrático da palavra, quando a fala e a escuta transforma-se em importantes instrumentos de participação. As crianças e adolescentes também participam de oficina lúdica, momento que proporciona lazer e socialização e oferece atividades relacionadas aos diversos tipos de expressão, valorizando o desenvolvimento integral. Além das atividades dirigidas, as crianças e adolescentes dispõe de um momento livre para brincar e/ou praticar alguma atividade esportiva de sua escolha (futebol, tênis de mesa, etc), onde expressam suas vivências e a cultura do seu contexto, essas observações presenciadas são comuns nas brincadeiras espontâneas. Visto que “possibilita compreender as expressões de quem brinca, o significado que atribui as pessoas e ao mundo, permite a ressignificação de suas experiências e promove o desenvolvimento” (BRASIL, 2010, p. 13) Também possui a oficina de arte que possibilita os usuários a expressar, por meio de várias atividades artísticas seus dons e extravasar suas potencialidades, despertando a consciência ambiental ao trabalhar com materiais recicláveis. Nas atividades de desenho e pintura, são empregadas diversas técnicas de pintura: com tinta guache (pincel ou dedos) giz de cera, criação de quadros com materiais variados, sempre motivando para uma reflexão sobre a realidade social e familiar. Na oficina de práticas físicas e recreativas é evidente o enfoque especial para o trabalho em equipe, a convivência e o respeito ao outro. Há atividades como: exercício físicos, circuitos esportivos, corrida, pular corda, jogos, gincanas, exercício de cooperação. Com o objetivo de encontrar meios que possibilitem a participação e o desenvolvimento do protagonismo dos usuários, foram introduzidas em suas atividades iniciativas que incentivam a participação social, como: Avaliação dos usuários nos serviços prestados, momento em que a família e as próprias crianças e adolescentes avaliam através de um formulário com questões abertas e fechadas os serviços ofertados, contemplando os itens: infraestrutura, atendimento dos funcionários, atividades desenvolvidas, alimentação, sugestões etc. essas constatações são analisadas e servem de subsídio para o aprimoramento do serviço. Outra forma de incentivo e motivação do protagonismo juvenil são as Oficinas de Meio Ambiente e Sustentabilidade, na qual as crianças e adolescentes conhecem os ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) e planejam e executam uma ação voluntária dentro da própria comunidade. A Associação compreende a importância e a necessidade de compreensão da integralidade da criança e do adolescente, desta forma, busca articular, encaminhar e acompanhar os usuários nas diversas esferas sociais em que ele se encontra, ou seja, no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
3217 Diagnóstico Social (descrição da realidade e sua correspondência com as atividades e metas a serem atingidas): A Associação Beneficente Lua Nova, é uma associação civil, sem fins lucrativos, que nasceu para somar e crescer junto com as instituições já existente e aquelas que virão para trabalhar a favor da infância e da juventude. A Associação surgiu inicialmente através de alguns associados, que patrocinavam um projeto esportivo no Colégio Linda Bacila, Jardim Monte Carlo, bairro Boa Vista, na cidade de Ponta Grossa. Essa parceria com uma instituição educacional obteve enorme resultado na comunidade escolar, descobrindo talentos no atletismo pontagrossese, tendo ainda conquistado muitos resultados em competições nacionais e internacionais. Após breve estudo realizado no bairro Boa Vista e adjacências, verificou-se que muitas mães precisavam trabalhar para garantir o sustento da família e não dispunham de lugar seguro e apropriado para deixar seus filhos, os quais ficavam com irmãos pouco mais velhos ou vizinhos próximos, e com casos de vulnerabilidade social. O município de Ponta Grossa é a cidade pólo dos Campos Gerais e possui uma localização bastante central no estado o que a torna um importante entroncamento Rodo/ferroviário, e um centro industrial relativamente forte. Dessa forma muitas famílias migram de outras regiões do estado para o município, em busca de melhores condições de vida, porém devido às múltiplas expressões da questão social nem todas as famílias conseguem se estabilizar socioeconomicamente no município, ocasionando assim o aumento de regiões periféricas carentes de recursos básicos, que por vezes, gera ambientes propícios ao tráfico de drogas, a proliferação de doenças infecto contagiosas e a edificação de moradias em áreas de risco, incapazes de proporcionar as famílias um espaço digno e saudável de convivência. Além desses fatores, muitos pais costumam ir trabalhar, grande parte com reciclagem, e deixam seus filhos pequenos em casa sem a presença de um adulto ou então levam seus filhos para o trabalho expondo os mesmos a situações de risco. Assim, sensibilizadas com a situação da região, inicialmente com crianças de 0 a 6 anos, é que se materializou o projeto, com a construção de um Centro Educacional para crianças – a Toca das Corujinhas no ano de 2008, com a participação de 65 crianças em situação de vulnerabilidade inicialmente atendidas. Desde então todos os esforços foram direcionados no sentido de concretizar esta instituição com uma proposta pedagógica especializada e um atendimento com um público prioritário sendo integralmente gratuito para a comunidade do Boa Vista e região. Diante destes fatores a Associação Beneficente Lua Nova possui sua sede localizada estrategicamente na região do bairro Boa Vista, próximo ao Monte Carlo, Vila Izabel e outras vilas que possuem intensa concentração de favelas, com moradias irregulares, área de risco próximo à rodovia. Destacamos que dentro desta iniciativa, nosso trabalho vem sendo cada vez mais especializado, e observamos que durante o atendimento das crianças no CEI, a comunidade também apresenta outras demanda, como a necessidade do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV, este iniciou suas atividades no ano de 2011 e foi regularizado em 2013 com registro no Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente. Sendo assim, esse atendimento passa a ser uma continuidade no atendimento das crianças e adolescentes e seus familiares. As crianças e adolescentes que são atendidas na associação vem dos diversos bairros: Monte Carlo, Parque Nossa Senhora das Graças, Jardim Esplanada, Leila Maria, Jacarandá, entre outros, onde as famílias são referenciadas no CRAS Vila Isabel. O SCFV tem como objetivo auxiliar as famílias e a sociedade civil no enfrentamento das expressões da questão social através do atendimento a crianças e/ou adolescentes de 6 a 15 anos ofertando-lhes um espaço para o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia. A entidade busca atender as crianças e adolescentes do público prioritário , e tem como objetivo trabalhar com toda a família identificando as vulnerabilidades presentes dentro das mesmas e buscando alternativas para eliminá-las, seja através de ações da própria entidade, ou através de encaminhamentos para outros órgãos da rede socioassistencial, como o acompanhamento familiar no CRAS Vila Isabel. As famílias que procuram a instituição, são por meio de busca espontânea e por encaminhamento da rede socioassistencial, quando procuram a instituição são referenciadas no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. Outro viés de acesso ao serviço é a busca ativa realizada em parceria com as escolas municipais e estaduais da região, movimento esse onde observa-se articulação e acompanhamento da criança e do adolescente no ensino regular. A associação tem como capacidade de atendimento de 80 crianças e adolescentes. O Serviço de Convivência no âmbito da proteção social básica, de acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, é descrito como: Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. (Brasil, 2009, p. 09) Tem como principal produtos as seguintes aquisições: O principal produto dos serviços socioassistenciais, portanto, são as aquisições relacionadas aos seguranças de acolhida, convívio familiar, comunitário e social e desenvolvimento de autonomia individual e política, que se materializa exclusivamente por meio de relações do trabalhador com o usuário. Essas aquisições, conforme o conceito resultam do exercício cotidiano de vínculos familiares, comunitários e sociais progressivamente qualificados, que essas aquisições vão sendo asseguradas ao usuário, constituindo-se o profissional o grande mediador desse processo, operando-o por meio de trabalho social e trabalho socioeducativo (Muniz, 2011, p. 103). O SCFV é organizado por faixa etária, na Associação Beneficente Lua Nova trabalhamos com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, esse serviço de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassietenciais (2009), tem como objetivo: - Complementar as ações da família e comunidade na proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais; - Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo; - Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças e adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã; - Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo; - Contribuir para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional. (BRASIL, 2009,p. 20) De acordo com a Tipificação esse serviço deve ser ofertado em turnos diários de até 4 horas, sendo assim, a Associação conta com atendimento de segunda a sexta em dois períodos manhã (8:00h as 12:00h) e tarde (13:00h as 17:00h), sendo 40 crianças atendidas em cada turno. Para a efetividade do bom atendimento o SCFV conta com uma equipe composta por: um responsável técnico assistente social, um coordenador, um pedagogo, dois orientadores sociais, dois oficineiros (arte-educador), um educador físico, e cinco funcionários de apoio, sendo um administrativo, uma cozinheira, três serviços gerais. A legislação prevê que o SCFV tenha como eixos estruturantes a convivência social e a participação. O eixo convivência social “Trata dos aspectos ligados aos espaços de convivecia e seu potencial de viabilidade da superação das vulnerabilidades sociais mediante um processo de construção e fortalecimento dos vínculos relacionais de pertencimento que promovam a proteçã e a garantia de direitos. Trata, também, dos aspectos relacionados as contradições e aos conflitos que permeiam as relações de convivencia familiar e comunitária, e como estes interferem na construção e no fortalecimento de vínculos”. (BRASIL, 2010, P. 78) Para trabalhar esse eixo, na Associação são formados pequenos grupos de no maximo 20 crianças e adolescentes, distribuidos por faixa etárias diferenciadas, contemplando também atividades intergeracionais. Nesses grupos, os trabalhos tem o formato de oficinas, cujas temáticas estão relacionadas as seguintes áreas: Infância/adolescencia, direitos humanos e socioassistenciais, saúde, meio ambiente, cultura, esporte, lazer, ludicidade, brincadeira e trabalho. São trabalhados temas transversais como: Identidade e família, Valores humanos, Buling e Racismo, Violência e drogas, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Qualidade de vida, Sexualidade, Empreendedorismo, Auto-estima, Perspectivas e sonhos. O resultado obtido a partir desses eixos contribui para que os usuários desses serviços tenham assegurados as aquisições previstas, especialmente no que se refere a segurança de convívios familiares e comunitários e afiança aos usuários a possibilidade de: - Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; - Vivenciar momentos de interação entre familiares e entre grupos de pares com atividades orientadas ao convívio e ao fortalecimento de vínculos; - Vivenciar experiencias que possibilitam meios e oportunidades de conhecer o território e (re) significá-lo, de acordo com seus recursos e potencialidades; - Ter acesso a serviços, conforme demandas e necessidades. (BRASIL, 2010, P. 59). A segurança de acolhida também é uma das aquisições previstas, ao assegurar aos usuários um espaço favorável para expor suas demandas. Dessa forma, os usuários usufruem o direito a - Ter acolhida suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades; - Receber orientações e encaminhamentos com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassitenciais e programas de transferencia de renda, bem como aos demaisdireitos sociais, civis e políticos; - Ter acesso a ambiencia acolhedora (BRASIL, 2010, p. 59) Além disto, são promovidas ações conjuntas entre as crianças e suas famílias em eventos previstos no calendário anual que visam promover e fortalecer o vínculo familiar através de festas, brincadeiras de roda, rodas de conversa, gincanas, entre outros. Na Associação também ocorrem reuniões semestrais com os pais ou responsáveis, onde os mesmos podem opinar sobre o desempenho e o êxito da instituição na realização das oficinas, a fim de verificar a sua eficácia, otimizando espaço, atividades e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Sempre é realizado na última reunião do ano uma avaliação com um instrumento impresso, em que os usuários fazem a avaliação do serviço em todas as categorias, sendo elas: profissionais, estrutura física, oficinas, ações, entre outros. As crianças e adolescentes são recebidas na sede da Associação, onde participam de oficinas (artes manuais, musicalização, dança, recreação, inclusão digital, horta, formação social, etc.), e realizam três refeições diárias por turno (Café da manhã/ fruta e almoço; almoço/ fruta e lanche). Promovendo o desenvolvimento integro dos usuários, os mesmos também tem como rotina o preparo do pão junto com o orientador social no grupo, onde esse pão é consumido durante a semana, tendo como objetivo de sensibilizar e trabalhar o alimento, e a sua importância. Essas atividades são desenvolvidas conforme o planejamento semanal pelos seus respectivos orientadores. Como rotina na instituição as crianças e adolescentes são recebidas com uma roda rítmica (princípio da proposta Pedagógica Waldorf, que é uma canção de acolhida seguida de história, para harmonizar o grupo – ocorre com as crianças da faixa de idade de 06 a 10 anos), e também são acolhidos com círculos ou roda de conversa (princípio dos círculos restaurativos, para saber como as crianças e adolescentes estão se sentido, relatando como foi o dia anterior, final de semana etc, nesse momento é colocado a proposta do dia e a rotina – ocorre com as crianças e adolescentes da faixa de idade de 11 a 15 anos). Nesse momento de reflexão, os usuários são diariamente motivados a expressar os sentimentos, pensamentos e emitir suas opiniões, em roda de conversa. As crianças e adolescentes são incentivadas a fazer o uso da palavra, refletir sobre situações cotidianas, respeitando a opinião dos outros. Nesta ocasião constitui-se um espaço privilegiado do exercício democrático da palavra, quando a fala e a escuta transforma-se em importantes instrumentos de participação. As crianças e adolescentes também participam de oficina lúdica, momento que proporciona lazer e socialização e oferece atividades relacionadas aos diversos tipos de expressão, valorizando o desenvolvimento integral. Além das atividades dirigidas, as crianças e adolescentes dispõe de um momento livre para brincar e/ou praticar alguma atividade esportiva de sua escolha (futebol, tênis de mesa, etc), onde expressam suas vivências e a cultura do seu contexto, essas observações presenciadas são comuns nas brincadeiras espontâneas. Visto que “possibilita compreender as expressões de quem brinca, o significado que atribui as pessoas e ao mundo, permite a ressignificação de suas experiências e promove o desenvolvimento” (BRASIL, 2010, p. 13) Também possui a oficina de arte que possibilita os usuários a expressar, por meio de várias atividades artísticas seus dons e extravasar suas potencialidades, despertando a consciência ambiental ao trabalhar com materiais recicláveis. Nas atividades de desenho e pintura, são empregadas diversas técnicas de pintura: com tinta guache (pincel ou dedos) giz de cera, criação de quadros com materiais variados, sempre motivando para uma reflexão sobre a realidade social e familiar. Na oficina de práticas físicas e recreativas é evidente o enfoque especial para o trabalho em equipe, a convivência e o respeito ao outro. Há atividades como: exercício físicos, circuitos esportivos, corrida, pular corda, jogos, gincanas, exercício de cooperação. Com o objetivo de encontrar meios que possibilitem a participação e o desenvolvimento do protagonismo dos usuários, foram introduzidas em suas atividades iniciativas que incentivam a participação social, como: Avaliação dos usuários nos serviços prestados, momento em que a família e as próprias crianças e adolescentes avaliam através de um formulário com questões abertas e fechadas os serviços ofertados, contemplando os itens: infraestrutura, atendimento dos funcionários, atividades desenvolvidas, alimentação, sugestões etc. essas constatações são analisadas e servem de subsídio para o aprimoramento do serviço. Outra forma de incentivo e motivação do protagonismo juvenil são as Oficinas de Meio Ambiente e Sustentabilidade, na qual as crianças e adolescentes conhecem os ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) e planejam e executam uma ação voluntária dentro da própria comunidade. A Associação compreende a importância e a necessidade de compreensão da integralidade da criança e do adolescente, desta forma, busca articular, encaminhar e acompanhar os usuários nas diversas esferas sociais em que ele se encontra, ou seja, no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
3300 -Prestar assistência à criança e/ou adolescente e seus familiares com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. -Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhados pela rede de proteção social do município ou que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; - Buscar a participação da família nas diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes. - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; - Trabalhar em rede com os CRAS e demais entidades socioassistenciais.
3336 -Prestar assistência à criança e/ou adolescente e seus familiares com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. -Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhados pela rede de proteção social do município ou que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; - Buscar a participação da família nas diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes. - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; - Trabalhar em rede com os CRAS e demais entidades socioassistenciais.
3365 -Prestar assistência à criança e/ou adolescente e seus familiares com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. -Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhados pela rede de proteção social do município ou que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; - Buscar a participação da família nas diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes. - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; - Trabalhar em rede com os CRAS e demais entidades socioassistenciais.
3428 -Prestar assistência à criança e/ou adolescente e seus familiares com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. -Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhados pela rede de proteção social do município ou que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; - Buscar a participação da família nas diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes. - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; - Trabalhar em rede com os CRAS e demais entidades socioassistenciais.
3571 -Prestar assistência à criança e/ou adolescente e seus familiares com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. -Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhados pela rede de proteção social do município ou que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; - Buscar a participação da família nas diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes. - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; - Trabalhar em rede com os CRAS e demais entidades socioassistenciais.
3630 Contribuir para o desenvolvimento da autonomia, sociabilidade, fortalecimento de vínculos sociais e familiares, prevenindo situações de vulnerabilidades e risco social as crianças e adolescentes de 06 a 17 anos com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. - Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhadas pela rede de proteção social do município ou em que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; -Buscar a participação da família nas diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes; - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; Trabalhar em rede com os CRAS de referência e demais entidades socioassistenciais.
3681 Contribuir para o desenvolvimento da autonomia, sociabilidade, fortalecimento de vínculos sociais e familiares, prevenindo situações de vulnerabilidades e risco social as crianças e adolescentes de 06 a 17 anos com vistas à promoção humana, qualidade de vida e fortalecimento de vínculos. - Promover e defender os direitos das crianças e adolescentes encaminhadas pela rede de proteção social do município ou em que suas famílias buscaram atendimento por procura espontânea; - Proporcionar as crianças e/ou adolescentes espaços de convivência, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de potencialidades; -Buscar a participação da família nas diversas fases do SCFV, tornando-a, assim, sujeito ativo no processo de formação das crianças e adolescentes; - Propiciar o desenvolvimento de atividades, jogos, brincadeiras, com a práticas artísticas e culturais, para o seu desenvolvimento enquanto cidadão; - Fortalecer a autoestima das crianças e/ou adolescentes atendidos pelo SCFV; - Orientar e auxiliar as famílias a solucionar conflitos e vulnerabilidades; Trabalhar em rede com os CRAS de referência e demais entidades socioassistenciais.
3724 Realizar melhorias no espaço físico da instituição onde é executado as ações do SCFV com a contratação de empresa especializada que fará a substituição de telhas danificadas do saguão principal e a manutenção de toldos externos danificados, garantindo acesso seguro e a qualidade na execução das oficinas nos espaços revitalizados.
3725 Aquisição de itens esportivos e brinquedos de playground para a área de lazer dos usuários, promovendo a integração destas, dando-lhes oportunidades de expressar sensações, sentimentos, criatividade, além de contribuir para a capacidade sensório – motor e cognitiva, estimulando a imaginação e trabalhando suas múltiplas vivências. Estas obtenções contribuirão para a formação integral do ser, assim como, a socialização, pois, o brincar é de extrema importância no processo de desenvolvimento de uma criança.
Plano de Trabalho em Andamento
Plano de Trabalho não Iniciado